Uma PMEditora em Leiria
Acompanho desde o 1º número, ano de 2003, a revista de periodicidade mensal, “Os meus livros”. Sem dúvida que esta revista constitui um excelente meio de comunicação e divulgação dos livros, dos autores e das correntes literárias e peculiaridades do estilo de cada escritor, os que o seu Director vai escolhendo segundo os seus próprios critérios e oportunidades conjunturais.
No último número que me chegou às mãos, o 35, consta, a finalizar, uma crónica de Tiago Gomes, que aborda a questão das pequenas e médias editoras.
Tiago Gomes, autor de “Viola-me eléctrica” e “Brincadeiras em cianeto”, é poeta e editor da Revista de arte e literatura “Bíblia”, começa a sua crónica duma forma que ele considera um lugar comum mas que sintetiza duma forma inequívoca a importância da decisão de criar uma editora sem apoios iniciais do grande capital.
Escreve: “CRIAR UMA PEQUENA EDITORA ou uma revista na área da arte e literatura em Portugal é um acto de muita coragem, dedicação e espírito de aventura”.
Sem dúvida, digo eu, diremos todos nós, são as pequenas editoras, quantas vezes, de actuação vocacionada para autores não conhecidos e abordando, temas relacionados com uma área geográfica limitada, que, não poucas vezes, descobrem novos autores que, doutra forma ficariam para sempre no esquecimento.
Em Leiria, temos que prestar a devida homenagem à actuação dum Editora, a “Folheto – Edições & Design” ela própria muito jovem e que iniciou a sua actividade com gente muito jovem e sem o apoio financeiro que lhe permitisse abalançar a tomar a seu cargo o risco de editar grandes e conhecidos autores. A questão é que, apesar de tudo, sempre vai arriscando o seu capital em algumas edições, concretamente na colecção “25 Poemas”. Tem valido que a qualidade dos poetas que têm integrado esta colecção não deslustra quando em comparação com muitos outros que acabam por ser publicados em grandes editoras e com significativas tiragens.
Pelo que conheço da capacidade de trabalho e espírito de iniciativa dos seus promotores, particularmente o seu Director, Adélio Amaro, esta Editora poderá ter pela sua frente um futuro risonho. Assim as instituições locais, nomeadamente a Câmara Municipal de Leiria, as Juntas de Freguesia e outras, não descurem o necessário apoio a estes empreendedores no campo das letras representativas da região de Leiria. Pessoalmente estou em acreditar que ainda veremos esta novel Editora a ombrear com as grandes Editoras nacionais.
Leria, 8 de Janeiro de 2006
António Nunes
Acompanho desde o 1º número, ano de 2003, a revista de periodicidade mensal, “Os meus livros”. Sem dúvida que esta revista constitui um excelente meio de comunicação e divulgação dos livros, dos autores e das correntes literárias e peculiaridades do estilo de cada escritor, os que o seu Director vai escolhendo segundo os seus próprios critérios e oportunidades conjunturais.
No último número que me chegou às mãos, o 35, consta, a finalizar, uma crónica de Tiago Gomes, que aborda a questão das pequenas e médias editoras.
Tiago Gomes, autor de “Viola-me eléctrica” e “Brincadeiras em cianeto”, é poeta e editor da Revista de arte e literatura “Bíblia”, começa a sua crónica duma forma que ele considera um lugar comum mas que sintetiza duma forma inequívoca a importância da decisão de criar uma editora sem apoios iniciais do grande capital.
Escreve: “CRIAR UMA PEQUENA EDITORA ou uma revista na área da arte e literatura em Portugal é um acto de muita coragem, dedicação e espírito de aventura”.
Sem dúvida, digo eu, diremos todos nós, são as pequenas editoras, quantas vezes, de actuação vocacionada para autores não conhecidos e abordando, temas relacionados com uma área geográfica limitada, que, não poucas vezes, descobrem novos autores que, doutra forma ficariam para sempre no esquecimento.
Em Leiria, temos que prestar a devida homenagem à actuação dum Editora, a “Folheto – Edições & Design” ela própria muito jovem e que iniciou a sua actividade com gente muito jovem e sem o apoio financeiro que lhe permitisse abalançar a tomar a seu cargo o risco de editar grandes e conhecidos autores. A questão é que, apesar de tudo, sempre vai arriscando o seu capital em algumas edições, concretamente na colecção “25 Poemas”. Tem valido que a qualidade dos poetas que têm integrado esta colecção não deslustra quando em comparação com muitos outros que acabam por ser publicados em grandes editoras e com significativas tiragens.
Pelo que conheço da capacidade de trabalho e espírito de iniciativa dos seus promotores, particularmente o seu Director, Adélio Amaro, esta Editora poderá ter pela sua frente um futuro risonho. Assim as instituições locais, nomeadamente a Câmara Municipal de Leiria, as Juntas de Freguesia e outras, não descurem o necessário apoio a estes empreendedores no campo das letras representativas da região de Leiria. Pessoalmente estou em acreditar que ainda veremos esta novel Editora a ombrear com as grandes Editoras nacionais.
Leria, 8 de Janeiro de 2006
António Nunes